quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

HOMENS QUE GANHAM MENOS, TRAEM MAIS

Estas foram as conclusões dos estudos de Christin Munsch, da faculdade de sociologia da Cornel University. 
Segundo as pesquisas de Christin, os homens são mais propensos a trair, se o seu rendimento for inferior ao que sua esposa ou parceira.
Os resultados sugerem que as disparidades de fazer dinheiro desempenham um papel significativo na infidelidade.
Munsch, um estudante graduado na Universidade de Cornell, disse que ela veio com a idéia de estudar o efeito da renda sobre infidelidade após a audição de um amigo que traiu sua parceira. Ele disse Munsch que "fez todo o dinheiro, ela tinha todos os amigos, e ele se mudou para lá para ficar com ela. Sentiu-se completamente impotente."
Ainda assim, o dinheiro parece ser um fator significativo.
Homens que fazem menos do que suas esposas podem inclinar-se para a infidelidade porque sentem uma "ameaça identidade de gênero".
Na outra extremidade, o estudo mostra que a possibilidade de infidelidade parece aumentar também quando o homem ganha bem mais que a parceira. 
Ou seja, é um problema do sexo masculino.
Um defeito de fábrica. Não justificável, claro.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

O Casamento

Muitos dizem que um casamento não dura muito quando o dinheiro falta. 
O que me surpreendeu foram os útimos estudos divulgados pela Universidade de Cambridge. Segundo eles, as maiores brigas ocorrem quando há excesso de dinheiro. 
Para ilustrar um pouco deste tema, resolvi postar um texto muito legal do Arthur da Tavola, que mostra  que, não só com amor, dinheiro, respeito e racionalidade se constrói um relacionamento.
“Por mais que o poder e o dinheiro tenham conquistado uma ótima posição no ranking das virtudes, o amor ainda lidera com folga.
Tudo o que todos querem é amar! Encontrar alguém que faça bater forte o coração e justifique loucuras.
Que nos faça entrar em transe, cair de quatro, babar na gravata. Que nos faça revirar os olhos, rir à toa, cantarolar dentro de um ônibus lotado.
Depois que acaba esta paixão retumbante, sobra o que? O amor. Mas não o amor mistificado, que muitos julgam ter o poder de fazer levitar.
O que sobra é o amor que todos conhecemos, o sentimento que temos por mãe, pai, irmão, filho. É tudo o mesmo amor, só que entre amantes existe sexo.
Não existem vários tipos de amor, assim como não existem três tipos de saudades, quatro de ódio, seis espécies de inveja. O amor é único, como qualquer sentimento, seja ele destinado a familiares, ao cônjuge ou a Deus.
A diferença é que, como entre marido e mulher não há laços de sangue, a sedução tem que ser ininterrupta. Por não haver nenhuma garantia de durabilidade, qualquer alteração no tom de voz nos fragiliza, e de cobrança em cobrança acabamos por sepultar uma relação que poderia ser eterna.
Vocês se Casaram! Te amo prá lá, te amo prá cá. Lindo, mas insustentável. O sucesso de um casamento exige mais do que declarações românticas. Entre duas pessoas que resolvem dividir o mesmo teto, tem que haver muito mais do que amor, e às vezes nem necessita de um amor tão intenso. É preciso que haja, antes de mais nada, respeito. Disposição para ouvir argumentos alheios. E uma boa dose de paciência.
Amor, só, não basta!
Não pode haver competição. Nem comparações. Tem que ter jogo de cintura para acatar regras que não foram previamente combinadas. Tem que haver bom humor para enfrentar imprevistos, acessos de carência, infantilidades.
Tem que saber levar. 
Amar, só, é pouco!
Tem que haver inteligência. Um cérebro programado para enfrentar tensões pré-menstruais, rejeições, demissões inesperadas, contas pra pagar. Tem que ter disciplina para educar filhos, dar exemplo, não gritar.
Não adianta, apenas, amar.
É preciso entender que união não significa, necessariamente, fusão. Entre homens e mulheres que acham que o amor é só poesia, tem que haver discernimento, pé no chão, racionalidade. Tem que saber que o amor pode ser bom, pode durar para sempre, mas que sozinho não dá conta do recado. O amor é grande mas não é dois. É preciso convocar uma turma de sentimentos para amparar esse amor que carrega o ônus da onipotência.”

Por isso meus amigos, valorizem acima de tudo a sua relação conjugal. Uniformizem seus ideais e objetivos.

Poderão comprovar que caminhando juntos e na mesma direção, os resultados surgirão mais facilmente.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

13º Salário – Como as empresas devem se Planejar


Fim de ano se aproxima e esta época para muitos empresários representa o término de uma etapa e o início de novas perspectivas de crescimento para sua empresa. 
Mas para outros empresários, o que deveria ser um momento de comemoração se torna uma grande dor de cabeça. O motivo é o aumento significativo dos custos em função do pagamento do 13º salário para seus funcionários.
Além disso, o empresário tem que se preocupar com os impostos que vencem no início do ano seguinte, como IPTU e IPVA.
Vou colocar aqui dois cenários: o primeiro direcionado a aqueles empresários que não se preparam para este momento; e um segundo, direcionado a quem deseja se planejar para 2011 evitando que esta situação não se repita.


1º Cenário - 2010
Apure todos os valores previstos de entrada e saída para estes últimos meses do ano. Mas seja extremamente detalhista neste levantamento. Pois é desta maneira que terá uma idéia real da situação. É melhor estimar as receitas de forma conservadora do que perceber tardiamente que o rombo era maior do que se esperava.
Em seguida verifique os recebimentos que podem ser adiantados.
Seria interessante analisar melhor suas despesas fixas.
Renegocie com seus fornecedores os prazos de pagamento. Desta forma, o seu caixa não ficará tão comprometido no momento do pagamento do 13º Salário.
Outra saída é o empresário conversar com bancos e com administradoras de cartões de crédito corporativo. A grande maioria possui opções de empréstimo de capital de giro a empresas que precisam de um reforço neste período do ano.  Faça contatos com várias entidades financeiras, compare os juros cobrados e, importante, avalie o menor CET (Custo Efetivo Total).
Renegocie com seus fornecedores os prazos de pagamento. Desta forma, o seu caixa não ficará tão comprometido no momento do pagamento do 13º Salário.

2º Cenário- 2011
Provisione suas Receitas e Despesas e as distribua mês a mês ao longo do ano.
Avalie a movimentação de sua empresa nos últimos anos e comprove que há períodos que o Faturamento cresce, e é baseado neste histórico que o empresário provisionará estes valores. É o que chamaos de Fluxo de Caixa Previsto. Ou seja, o ideal é projetar seus ganhos e seus gastos para o ano todo, ao invés de decidir a cada mês o que fazer.
Quando a empresa possui uma movimentação mais complexa, utilize algumas ferramentas específicas que mostram o fluxo de caixa em detalhes, o que facilita as condições de uma melhor identificação das  despesas.
É possível, por exemplo, organizar um fluxo de caixa para cada setor da empresa (produção, administrativo,...), o que tornará ainda mais específica a análise e por conseqüência facilitará e muito no momento da tomada de decisões.
A gestão financeira executada de forma correta exclui a empresa do processo de contínuas dificuldades causadas por despesas meramente sazonais.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

A Felicidade e o Dinheiro

Um gerente amigo meu sente-se feliz com a família que tem.
No entanto, reitera: “Minha família é maravilhosa, mas sinceramente eu tenho a impressão de que se um dia eu perder tudo até o cachorro arruma as malas e vai embora.”
Claro que é um exagero. Porque os cachorros costumam não ligar para dinheiro. 

Mas a família… Bem, a família os terapeutas dizem que provavelmente ficaria infeliz, sim, se o padrão de vida mudasse, mas em pouco tempo conseguiria se acostumar com a nova situação.
Pesquisas sobre felicidade se encontram com facilidade (desculpem o trocadilho), mas em sua grande maioria as conclusões são as mesmas, ou seja, para ser feliz é necessário dinheiro.
No entanto, não é preciso muito dinheiro para ser feliz. 
As pessoas, de uma modo geral, supervalorizam aquilo que o dinheiro pode trazer. 

Se a pessoa é muito pobre e tem dificuldades para comer, morar, enfim satisfazer necessidades básicas, ela realmente vai ficar muito feliz se receber algum dinheiro.
No entanto, depois que se atinge um certo patamar de renda, não se tem mais felicidade em função do aumento cada vez maior do dinheiro em sua conta corrente. 
Da mesma forma, alguém que tenha uma queda brusca de seus rendimentos vai sentir a baixa num primeiro momento. No entanto, assim como nos acostumamos com o crescimento, também nos adaptamos facilmente com o momento da baixa.

Ou seja, a flexibilidade do ser humano é muito grande e difícil de ser explicada em poucas linhas.
Apenas citei as pesquisas para mostrar que ao invés de baixar a cabeça, continue batalhando por suas conquistas profissionais, porque independentemente do seu patamar financeiro, o importante é ESTAR Feliz.

É isso!

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Dez Dicas para a boa saúde financeira do Freelancer

Artigo publicado no Comunica Geral

http://comunicageral.com.br/blog/2010/08/27/dez-dicas-para-a-boa-saude-financeira-do-freelancer/

Maior parte do sucesso com a saúde financeira, seja de pessoa física ou jurídica, está na disciplina e no bom senso. Pensando nos profissionais que atuam de forma autônoma, com empresa formal ou não, o Comunica Geral foi atrás de dicas valiosas para quem busca constantemente uma vida financeira mais saudável.

Consultamos dois profissionais especialistas em consultoria financeira (conheça as fontes no final do artigo) e selecionamos as melhores dicas:

1.O profissional freelancer, que tem receita variável, deve ter em mente economizar ao máximo;

2.Regra básica – determinar um valor mensal para ser guardado e colocá-lo como despesa fixa;

3.Nunca misturar despesas profissionais com despesas pessoais. Para isso a disciplina é a melhor saída;

4.Tenha uma conta pessoal e outra conta corrente da pessoa jurídica;

5.A única receita da pessoa física deve ser o pró-labore mensal (remuneração dos sócios que trabalham na empresa) fictício pago pela pessoa jurídica, neste caso suas receitas com os trabalhos como freelancer;

6.Evitar pagar despesas particulares com recursos da empresa e vice-versa;

7.Para o controle financeiro uma boa planilha em Excel com controle de receitas e despesas é suficiente. Outra ferramenta indicada é o Contas on line (http://www.contasonline.com.br);

8.Tenha interesse em aprender sobre investimentos, afinal de contas de que adianta economizar se não souber investir;

9.Faça uma reserva financeira para emergências – os consultores ouvidos pelo CG informaram que o valor deve equivaler entre quatro a seis meses de seus gastos fixos;

10.Leitura para quem está começando a se planejar financeiramente:

Dica de Hugo Azevedo – livros do Gustavo Cerbasi;

Dica de Flávio Oliveira – Sobrou Dinheiro, de Luis Carlos Ewald.


Vanessa Xavier, agência Casa da Notícia, para Comunica Geral

Consultores entrevistados pelo CG:

Flávio Oliveira – consultor sênior especializado em gestão financeira e tributária, com formação em Ciências Contábeis e Administração de Empresas é sócio diretor da Lucre Consultoria Empresarial e atua na gestão financeira e tributária de empresas e pessoas físicas (http://lucreconsultoria.blogspot.com/) e (http://sobroudinheiro.blogspot.com)

Hugo Daniel de Oliveira Azevedo – graduado em Ciências Econômicas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e mestre em Economia pelo IBMEC-RJ. É autor dos livros 500 perguntas (e respostas) básicas de finanças para iniciantes no mercado e 500 perguntas (e respostas) avançadas de finanças para profissionais do mercado. Atualmente trabalha no Banco Santander e é diretor acadêmico da HD Educação, sua empresa de educação financeira (www.hdeducacao.com.br).

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Quatro Maneiras De Eliminar Suas Dívidas

O percentual de brasileiros endividados é alto, cerca de 52%. Por esta razão é necessário se organizar financeiramente.
Compilei aqui uma série de dicas que devem ser úteis a eliminar parte da dívida.
1. Obtenha um segundo emprego ou bico. Provavelmente você nunca iria esperar encontrar esse tipo de dica num artigo como este, mas pare e pense sobre isso por um minuto. A maneira mais fácil de ganhar dinheiro é obter outro emprego. Se você tem horas disponíveis durante o dia, então por que não usá-las produtivamente?
2. Quite inicialmente as dívidas com taxa de juros alta. Dívidas com alta taxa de juro (como cartões de crédito) vão te custar caro ao longo prazo. Faça uma lista de todos os seus compromissos de acordo com a taxa de juro. Comece pagando privilegiando os maior taxa de juros. Depois de eliminar um, mova-se para o próximo e continue o processo.
3. Limite o número de cartões de crédito para dois. Faça um favor a você mesmo e limite a quantidade de cartões de crédito que possui. Além da economia que irá proporcionar é menos peso pra carregar.rs.
4. Consolidação de dívidas. Em vez de ficar pagando cinco ou seis empréstimos separadamente, converse com seu gerente e faça um empréstimo consolidado. Muitas vezes as taxas de juros desta modalidade são inferiores se comparadas a empréstimos pagos de forma isolada. Desta forma, você vai economizar dinheiro pagando menos juros e também com a comodidade de fazer todo um pagamento único ao invés de cinco.
É isso!

sexta-feira, 23 de julho de 2010

A Receita é básica: Gaste menos do que ganha!

A regra mais importante para ter uma boa saúde financeira é gastar menos do que se ganha.
Isso porque disseminar a cultura da educação financeira não significa apenas levar à população noções de orçamento doméstico e investimentos. Significa, acima de tudo, proporcionar ao povo uma vida mais saudável e equilibrada, pois toda uma sequência de eventos negativos eclode a partir do desequilíbrio nas contas domésticas, ou seja, quando “sobra muito mês no final do salário”.


Quer exemplos?
  • Brigas por causa de dinheiro – é comprovado que a maioria das separações e divórcios têm raízes no gerenciamento inadequado do dinheiro;
  • Necessidade de trabalhar além do expediente normal para receber hora-extra, o que significa ter menos tempo para a família e atividades de lazer;
  • Gastos com supérfluos para satisfazer desejos psicológicos em resposta a problemas de depressão e angústia.
Complete a lista, tenho certeza de que sabe do que estou falando. É simples: quando se gasta mais do que ganha, as repercussões não atingem apenas o bolso do brasileiro, atingem sua vida em diversas outras áreas. Muitas vezes, de forma arrebatadora.
Certo, mas o que fazer para solucionar esse problema? Como fazer “sobrar salário no final do mês”? Aqui estão algumas dicas úteis e práticas, que, se implementadas com disciplina, perseverança e paciência, podem te conduzir a uma vida financeira mais equilibrada e responsável. Elas funcionam muito bem comigo e minha família.
Pare de comprar a prazo.  Lembre-se de que as comprasfeitas em prestações comprometem seu fluxo de caixa futuro na medida em que parcela de seus futuros holerites já estarão “consumidos” por uma ou mais dívidas. Tenha um controle de seus desejos e, se o produto que você tem em vista comprar é de fato uma necessidade, faça um bom planejamento para tentar quitá-lo à vista.
Pare de tentar impressionar os outros. O que é mais importante: a sua felicidade ou a sua aparente felicidade? Muita gente acha mais importante esse segundo item e, pior, identifica a aparência de felicidade nos bens que mais “aparecem” aos olhos dos outros, como carros, roupas, eletrônicos etc. A partir do momento em que você se preocupar mais consigo mesmo, estará dando um grande passo rumo a uma vida também financeiramente mais feliz.
Registre suas despesas. Tenha um efetivo controle de seus gastos, desde os maiores – que normalmente são pagamentos de bens duráveis, como financiamentos de carros e eletrodomésticos, até os menores valores, como contas de lanchonetes e padarias. Você precisa ver para onde está indo o seu salário e, a partir daí, refletir se ele está sendo bem gasto.
Valorize aquilo que você já tem. Muitas vezes, na ânsia de comprar determinado bem, motivados por apelos consumistas veiculados na mídia, nos esquecemos de valorizar aquilo que já possuímos e que nos satisfaz plenamente.
Tenha planos para o futuro. O segredo do bem-estar financeiro não reside no futuro que determinadas metas descrevem, mas sim nas mudanças que provocam hoje, aqui e agora. A partir do momento em que você estabelece objetivos para o seu futuro – tais como uma viagem de férias, um plano de aposentadoria ou a compra de uma casa – você se motiva a gastar menos no presente. Consequentemente, haverá uma razão mais forte para economizar, o que contribuirá para aumentar suas chances de fazer sobrar dinheiro no final do mês.
Tenha planos para o presente. Compras realizadas sob a influência de emoções negativas quase sempre são más compras, porque você estará tentando compensar um estado psicológico adverso – como tristeza, raiva, depressão – com um bem em nível físico, não havendo ai equivalência de valores. O correto é que, sempre que possível, as compras sejam resultado de escolhas racionais e que não compensem estados psicológicos adversos, mas sim te recompensem pelo cumprimento de objetivos previamente delimitados.
Conclusão
Gastar menos do que se ganha é essencial para que suas finanças fiquem equilibradas. Sem uma vida financeira equilibrada, é quase impossível ter uma vida igualmente estável e harmoniosa nos seus aspectos não-financeiros. Com dicas simples e fáceis de serem seguidas, como as que mencionamos acima, é possível não só fazer sobrar dinheiro no final do mês, mas também criar espaços de liberdade em sua vida, onda a escravidão da dívida seja apenas uma vaga lembrança do passado e o futuro de independência financeira aponte para novas e saborosas conquistas! Até a próxima.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

O que é Consultoria Econômica Familiar

Ela atua no comportamento dos indivíduos frente ao consumo e no trato de suas finanças. Segue o mesmo princípio da Consultoria Empresarial, diferindo apenas no objetivo final. Enquanto a primeira objetiva o equilíbrio financeiro a segunda objetiva o lucro da empresa.
A Consultoria Empresarial atua diretamente na administração para que haja um aumento na produtividade, atingindo assim o lucro desejado, dentro de um período fiscal. Já a Familiar usa as mesmas ferramentas, contudo não atua só nas questões das dívidas, como podem pensar; ela atua em todo o sistema das rotinas familiares.
É comum o conceito que as pessoas têm que só conseguirão resolverem seus problemas financeiros se tiverem ou conseguirem muito dinheiro. Razão por que fazem empréstimos com freqüência.
A Consultoria Econômica Familiar desfaz este mito. O consultor, além de ajudar a organizar as finanças, mostra caminhos e orienta a família em relação a seus hábitos improdutivos que levam ao desperdício e gastos desnecessários. Orienta e ensina o planejamento financeiro familiar, ajuda na elaboração de um plano de ação para eliminação das dívidas e também a elaborar um plano de metas para um crescimento econômico dentro de um prazo definido.
Vale lembrar que o Consultor Financeiro não é um advogado, e sim um orientador. Não decide nada pela pessoa ou pela família. Ele dará o direcionamento.
Tanto a Consultoria Empresarial como a Familiar, incentiva a sinergia, a cooperação e a coordenação para a conquista de um objetivo seja o lucro ou o equilíbrio financeiro.
Um dos aspectos mais positivos da Consultoria Econômica Familiar é que ela busca a união familiar para atingir um objetivo comum a todos: o equilíbrio financeiro e o aumento do conforto familiar, através da aquisição de bens e serviços.
Assim como o trabalho em equipe em uma empresa ajuda a obter a produtividade e o lucro, a união familiar em torno de um objetivo comum ajudará a alcançar o equilíbrio financeiro e o progresso econômico familiar.
Exige trabalho, tempo e paciência, mas nada tão complicado.
Mas se você deseja conquistar o equilíbrio financeiro familiar, ter crescimento econômico constante e a superar crises financeiras sem entrar em desespero ou em pânico, então contrate um Consultor Financeiro Pessoal.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Conversando sobre Dinheiro

A maioria dos problemas entre os casais surge por causa do dinheiro. Se não há regras claras sobre como tudo deve acontecer, cada um faz do seu jeito. E isso nem sempre agrada ao outro. Pois as pessoas são diferentes, pensam e agem de formas diferentes.
Há entre os casais aqueles que pensam apenas no presente e quem se preocupa com o futuro. Os que gostam de arriscar e o que são conservadores.  Pessoas que convivem bem com dívidas e outras que têm trauma – fogem do assunto. Gostos simples e requintados. Calculistas e os que choram apenas de tocar no assunto.
Enfim, há uma infinidade de perfis, e por esta razão há a necessidade administrar estas diferenças e encontrar maneiras de administrar juntas suas finanças.
Não podemos desconsiderar os valores culturais que todos nós trazemos da infância. Fator que influencia na maneira que nos relacionamos com o dinheiro.
Por isso, o diálogo é algo preponderante. Conversar sobre a situação, definir objetivos mútuos e batalhar para que isso seja alcançado. Não se deve deixar para falar sobre o dinheiro apenas quanto o cinto aperta. Pois aí, o assunto não será mais sobre o dinheiro sobre a falta dele.
Em segundo lugar, diria que conversar pelo menos uma vez por mês a respeito da situação também ajuda muito. Falar sobre planos, sucessos, sonhos, bons resultados é tão necessário quanto conversar sobre a necessidade de controlar e cortar gastos. Não se deve deixar para falar sobre dinheiro apenas quando o cinto aperta.
Para aqueles casais preocupados com a situação atual e futura da família incluam em sua rotina o tema educação financeira.
É uma questão não apenas de organização e sim de planejamento para o futuro.

Cartão de Crédito - Saiba usá-lo

Na teoria, parece a personificação do paraíso. Na prática, você pode acabar num inferno financeiro. Os bancos oferecem a possibilidade dos clientes colocarem o pagamento das contas de consumo (água, luz, telefone) no cartão de crédito. Mas empurrar as faturas por mais alguns dias - para deixar o dinheiro rendendo um pouco mais na aplicação ou, na falta dele, evitar o pagamento de multa - pode acabar em um prejuízo ainda maior. E ele virá não apenas se você atrasar o pagamento do cartão. É que a maioria dos bancos cobra pelo serviço.
No Banco do Brasil e no Unibanco, por exemplo, o cliente que opta por pagar uma conta de consumo no cartão paga uma tarifa de 1,99% sobre o valor total da fatura. Se a conta é de R$ 1 mil, a fatura do cartão virá com o "extra" de R$ 19,99. É praticamente o mesmo impacto no bolso da multa pelo atraso da conta original (2%).

Muitos pensam que seria interessante concentrar todos os pagamentos
em uma só data de pagamento. Seria uma forma de ajudar na organização do orçamento doméstico. Mas é perigoso.

Sugiro concentrar as datas de pagamento das faturas em um período pouco depois do recebimento do salário.
Ainda com o exemplo da fatura de R$ 1 mil, a prática sistemática de pagar a conta com o cartão pode custar R$ 239,88 em um ano. Quando o banco não cobra tarifa pelo serviço, a hipótese de colocar a conta de luz no cartão em um determinado mês pode até ser estudada. Mas em uma situação de emergência. E olhe lá. Por causa do perigo de faltar dinheiro para pagar o cartão depois. "Mesmo sem taxa, não acho vantagem. A fatura pode ficar muito alta e, depois, o usuário pode não conseguir pagar".
E, se não pagar, vai acabar no rotativo, enfrentando os juros mais altos do mercado. De acordo com o levantamento da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), apesar de ficar inalterada em abril, a taxa de juros dos cartões de crédito foi de 10,66% (em média, pois há casos de 13,44%).

É por conta disso que o correto é o consumidor procurar sempre pagar o total da fatura. Se, por um motivo de força maior, faltar dinheiro para quitar o valor integral, então pague o máximo possível. 

domingo, 16 de maio de 2010

Os maus hábitos financeiros

O relacionamento antigo com o gerente, o pacote de TV a cabo a que você está acostumado, o cigarro para alimentar o vício antigo e até aquele bolo de chocolate que parece irresistível depois do almoço podem estar atrapalhando sua vida financeira.
Na ponta do lápis, todo o gasto conta, mesmo um cafezinho. Segundo especialistas ouvidos pelo G1, a multiplicação dos pequenos gastos e o prejuízo com os maus hábitos nas despesas da casa podem fazer uma grande diferença no longo prazo. “É possível fumar o valor de uma pequena casa ao longo de dez anos”, diz o economista Alexandre Lignos, da consultoria IGF.
Um doce de R$ 2, todos os dias, representa um gasto de R$ 60 no fim do mês. "Dependendo do salário que se ganha, esses gastos podem fazer a diferença. Se você tem compulsão por doce ou café quando sai do trabalho, tente evitar a tentação. Atravesse a rua, não passe em frente à cafeteria", recomenda Lignos.
Para o especialista em finanças pessoais Conrado Navarro, autor do livro "Vamos falar de dinheiro?", existem quatro grandes "ralos" de desperdício de dinheiro: o funcionamento da casa (energia elétrica, água, gás); meios de pagamento e bancos (cartões de crédito, cheque especial, tarifas); as chamadas "despesas variáveis" (lazer, viagens, alimentação fora de casa); e empréstimos a terceiros.
Faça o planejamento
Antes de sair correndo e cortar despesas em cada um dos itens, entretanto, o conselho dos economistas é que você pare e pense. E isso não se faz em uma noite. Para que o exercício funcione, é necessário pelo menos um mês de preparação.
"Se a pessoa não tem nenhum controle, é preciso fazer um apontamento de 30 dias, anotando tudo o que se gasta. Pode ser em uma planilha no computador ou em uma folha de papel. Mas tem que entrar tudo. O importante é que, no fim do mês, os gastos não superem os ganhos", explica Navarro.
"A planilha é uma ferramenta muito boa. Eu mesmo faço", diz Lignos. Para quem ainda está dando os primeiros passos na reorganização das próprias finanças, ele recomenda que a pessoa pense por cinco minutos todos os dias em sua vida financeira. "A planilha é um dos itens fundamentais. À medida que ela ficar mais detalhada, você percebe os meandros dos gastos", ressalta.
Conheça sua situação
A partir das anotações, será possível perceber em que setores estão os principais "gargalos" de dinheiro. O vilão pode estar tanto nas despesas fixas, como a conta de luz excessiva, quanto nos gastos "extras". Segundo Conrado Navarro, caso o item "diversos" consuma uma fatia maior do que 30% do orçamento, é a hora de acender a luz amarela.
"Muitas vezes muito dinheiro vai no dia-a-dia, e a pessoa não sabe. Por isso é preciso definir uma categoria clara para cada gasto", ressalta o consultor, que também é um dos fundadores do blog Dinheirama, que discute o uso consciente do dinheiro.
Economizar nas contas de casa, à medida que a economia brasileira se expande, começa a ficar mais fácil. Além das medidas de educação para o consumo (banhos mais curtos, desligar os aparelhos da tomada e apagar as luzes em cômodos vazios), o aumento da concorrência em diferentes setores permite que o consumidor simplesmente mude de fornecedor caso o custo-benefício não lhe satisfaça.
Esqueça a fidelidade
Isso vale para os mais diversos setores: conta bancária, operadora de TV a cabo, fornecedor de serviço de internet e telefone. "É bom prestar atenção às multas de contratos dos 'combos' de serviço. Mas, no geral, se existe algum desconto, é bom mudar para um novo plano ou uma nova empresa. O dinheiro não precisa criar raiz", diz Navarro, autor de "Vamos falar de dinheiro?".
Outro “mito” criado no setor de serviços é a figura do “gerente amigo”. “Gerente não é amigo de ninguém, é amigo do banco, que é o empregador dele”, diz Alexandre Lignos. Por isso, o relacionamento com os produtos bancários deve seguir a recomendação válida para os outros: vale o melhor pacote pelo menor preço.
Se o cliente não conseguir negociar a isenção da tarifa de manutenção de conta bancária, a facilidade do extrato pela internet possibilita que a pessoa tenha um pacote básico de serviços. "É uma atitude inteligente", diz o economista.
Para Lignos, é melhor ter dinheiro sobrando em uma conta básica do que ficar devendo em uma com cheque especial. "É a diferença entre ter dinheiro e fingir que tem", ressalta Lignos. “E geralmente as pessoas percebem quem realmente tem dinheiro para gastar.”
Porém, o consultor diz que é preciso tomar cuidado ao "limpar" os gastos fixos da casa. Os serviços devem ser adequados às necessidades dos moradores. "Se você está acostumado com uma internet rápida, vive no Orkut e traz trabalho para casa, colocar uma internet discada só vai causar estresse. Neste caso, é melhor escolher um plano econômico, mas dentro das opções de velocidade rápida."
De pai para filho
Educação financeira começa em casa e, na opinião do consultor Alexandre Lignos, os filhos costumam repetir os padrões de consumo dos pais. Portanto, a fórmula do sucesso (ou do fracasso) começa em casa. Por isso, os especialistas afirmam que o dinheiro precisa ser um assunto transparente na família.
De acordo com Navarro, a melhor forma é pôr as cartas na mesa: pai e mãe precisam deixar claro qual é a quantia razoável para que toda a família tenha suas necessidades atendidas durante um mês, levando em conta a renda disponível. "É bom (o chefe de família) mostrar os gastos, fazer com que a família participe disso", ressalta.
Lignos diz que, caso os pais não queiram revelar exatamente o quanto ganham para os filhos, uma saída é fazer reuniões, deixando claro que uma situação econômica confortável pode ser alterada a qualquer momento. "É bom dizer que existe um problema na empresa, que a economia está em crise e é preciso fazer caixa. É bom pedir ajuda, ser direto e sincero", diz o economista.
Para ele, as reuniões familiares são uma forma de pai e mãe mostrarem aos filhos que um consumo descontrolado no presente pode comprometer "a mensalidade da escola, a poupança da faculdade ou a bicicleta nova de amanhã".
Iniciando uma poupança
Conseguir fechar o mês sem consumir todo o orçamento é, segundo Conrado Navarro, o pontapé inicial para o início de uma poupança. "O mínimo a ser poupado por mês é de 10% da receita líquida, sendo 30% o ideal", diz o economista.
Com uma reserva de 30% todos os meses, o investidor pode colocar 10% em uma reserva de emergência, preferencialmente na poupança, que é um investimento descomplicado e sem taxa de administração; outros 10% em investimentos de médio prazo; e mais 10% para o longo prazo, em um fundo de ações ou em um plano de previdência, por exemplo.
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