quinta-feira, 20 de maio de 2010

O que é Consultoria Econômica Familiar

Ela atua no comportamento dos indivíduos frente ao consumo e no trato de suas finanças. Segue o mesmo princípio da Consultoria Empresarial, diferindo apenas no objetivo final. Enquanto a primeira objetiva o equilíbrio financeiro a segunda objetiva o lucro da empresa.
A Consultoria Empresarial atua diretamente na administração para que haja um aumento na produtividade, atingindo assim o lucro desejado, dentro de um período fiscal. Já a Familiar usa as mesmas ferramentas, contudo não atua só nas questões das dívidas, como podem pensar; ela atua em todo o sistema das rotinas familiares.
É comum o conceito que as pessoas têm que só conseguirão resolverem seus problemas financeiros se tiverem ou conseguirem muito dinheiro. Razão por que fazem empréstimos com freqüência.
A Consultoria Econômica Familiar desfaz este mito. O consultor, além de ajudar a organizar as finanças, mostra caminhos e orienta a família em relação a seus hábitos improdutivos que levam ao desperdício e gastos desnecessários. Orienta e ensina o planejamento financeiro familiar, ajuda na elaboração de um plano de ação para eliminação das dívidas e também a elaborar um plano de metas para um crescimento econômico dentro de um prazo definido.
Vale lembrar que o Consultor Financeiro não é um advogado, e sim um orientador. Não decide nada pela pessoa ou pela família. Ele dará o direcionamento.
Tanto a Consultoria Empresarial como a Familiar, incentiva a sinergia, a cooperação e a coordenação para a conquista de um objetivo seja o lucro ou o equilíbrio financeiro.
Um dos aspectos mais positivos da Consultoria Econômica Familiar é que ela busca a união familiar para atingir um objetivo comum a todos: o equilíbrio financeiro e o aumento do conforto familiar, através da aquisição de bens e serviços.
Assim como o trabalho em equipe em uma empresa ajuda a obter a produtividade e o lucro, a união familiar em torno de um objetivo comum ajudará a alcançar o equilíbrio financeiro e o progresso econômico familiar.
Exige trabalho, tempo e paciência, mas nada tão complicado.
Mas se você deseja conquistar o equilíbrio financeiro familiar, ter crescimento econômico constante e a superar crises financeiras sem entrar em desespero ou em pânico, então contrate um Consultor Financeiro Pessoal.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Conversando sobre Dinheiro

A maioria dos problemas entre os casais surge por causa do dinheiro. Se não há regras claras sobre como tudo deve acontecer, cada um faz do seu jeito. E isso nem sempre agrada ao outro. Pois as pessoas são diferentes, pensam e agem de formas diferentes.
Há entre os casais aqueles que pensam apenas no presente e quem se preocupa com o futuro. Os que gostam de arriscar e o que são conservadores.  Pessoas que convivem bem com dívidas e outras que têm trauma – fogem do assunto. Gostos simples e requintados. Calculistas e os que choram apenas de tocar no assunto.
Enfim, há uma infinidade de perfis, e por esta razão há a necessidade administrar estas diferenças e encontrar maneiras de administrar juntas suas finanças.
Não podemos desconsiderar os valores culturais que todos nós trazemos da infância. Fator que influencia na maneira que nos relacionamos com o dinheiro.
Por isso, o diálogo é algo preponderante. Conversar sobre a situação, definir objetivos mútuos e batalhar para que isso seja alcançado. Não se deve deixar para falar sobre o dinheiro apenas quanto o cinto aperta. Pois aí, o assunto não será mais sobre o dinheiro sobre a falta dele.
Em segundo lugar, diria que conversar pelo menos uma vez por mês a respeito da situação também ajuda muito. Falar sobre planos, sucessos, sonhos, bons resultados é tão necessário quanto conversar sobre a necessidade de controlar e cortar gastos. Não se deve deixar para falar sobre dinheiro apenas quando o cinto aperta.
Para aqueles casais preocupados com a situação atual e futura da família incluam em sua rotina o tema educação financeira.
É uma questão não apenas de organização e sim de planejamento para o futuro.

Cartão de Crédito - Saiba usá-lo

Na teoria, parece a personificação do paraíso. Na prática, você pode acabar num inferno financeiro. Os bancos oferecem a possibilidade dos clientes colocarem o pagamento das contas de consumo (água, luz, telefone) no cartão de crédito. Mas empurrar as faturas por mais alguns dias - para deixar o dinheiro rendendo um pouco mais na aplicação ou, na falta dele, evitar o pagamento de multa - pode acabar em um prejuízo ainda maior. E ele virá não apenas se você atrasar o pagamento do cartão. É que a maioria dos bancos cobra pelo serviço.
No Banco do Brasil e no Unibanco, por exemplo, o cliente que opta por pagar uma conta de consumo no cartão paga uma tarifa de 1,99% sobre o valor total da fatura. Se a conta é de R$ 1 mil, a fatura do cartão virá com o "extra" de R$ 19,99. É praticamente o mesmo impacto no bolso da multa pelo atraso da conta original (2%).

Muitos pensam que seria interessante concentrar todos os pagamentos
em uma só data de pagamento. Seria uma forma de ajudar na organização do orçamento doméstico. Mas é perigoso.

Sugiro concentrar as datas de pagamento das faturas em um período pouco depois do recebimento do salário.
Ainda com o exemplo da fatura de R$ 1 mil, a prática sistemática de pagar a conta com o cartão pode custar R$ 239,88 em um ano. Quando o banco não cobra tarifa pelo serviço, a hipótese de colocar a conta de luz no cartão em um determinado mês pode até ser estudada. Mas em uma situação de emergência. E olhe lá. Por causa do perigo de faltar dinheiro para pagar o cartão depois. "Mesmo sem taxa, não acho vantagem. A fatura pode ficar muito alta e, depois, o usuário pode não conseguir pagar".
E, se não pagar, vai acabar no rotativo, enfrentando os juros mais altos do mercado. De acordo com o levantamento da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), apesar de ficar inalterada em abril, a taxa de juros dos cartões de crédito foi de 10,66% (em média, pois há casos de 13,44%).

É por conta disso que o correto é o consumidor procurar sempre pagar o total da fatura. Se, por um motivo de força maior, faltar dinheiro para quitar o valor integral, então pague o máximo possível. 

domingo, 16 de maio de 2010

Os maus hábitos financeiros

O relacionamento antigo com o gerente, o pacote de TV a cabo a que você está acostumado, o cigarro para alimentar o vício antigo e até aquele bolo de chocolate que parece irresistível depois do almoço podem estar atrapalhando sua vida financeira.
Na ponta do lápis, todo o gasto conta, mesmo um cafezinho. Segundo especialistas ouvidos pelo G1, a multiplicação dos pequenos gastos e o prejuízo com os maus hábitos nas despesas da casa podem fazer uma grande diferença no longo prazo. “É possível fumar o valor de uma pequena casa ao longo de dez anos”, diz o economista Alexandre Lignos, da consultoria IGF.
Um doce de R$ 2, todos os dias, representa um gasto de R$ 60 no fim do mês. "Dependendo do salário que se ganha, esses gastos podem fazer a diferença. Se você tem compulsão por doce ou café quando sai do trabalho, tente evitar a tentação. Atravesse a rua, não passe em frente à cafeteria", recomenda Lignos.
Para o especialista em finanças pessoais Conrado Navarro, autor do livro "Vamos falar de dinheiro?", existem quatro grandes "ralos" de desperdício de dinheiro: o funcionamento da casa (energia elétrica, água, gás); meios de pagamento e bancos (cartões de crédito, cheque especial, tarifas); as chamadas "despesas variáveis" (lazer, viagens, alimentação fora de casa); e empréstimos a terceiros.
Faça o planejamento
Antes de sair correndo e cortar despesas em cada um dos itens, entretanto, o conselho dos economistas é que você pare e pense. E isso não se faz em uma noite. Para que o exercício funcione, é necessário pelo menos um mês de preparação.
"Se a pessoa não tem nenhum controle, é preciso fazer um apontamento de 30 dias, anotando tudo o que se gasta. Pode ser em uma planilha no computador ou em uma folha de papel. Mas tem que entrar tudo. O importante é que, no fim do mês, os gastos não superem os ganhos", explica Navarro.
"A planilha é uma ferramenta muito boa. Eu mesmo faço", diz Lignos. Para quem ainda está dando os primeiros passos na reorganização das próprias finanças, ele recomenda que a pessoa pense por cinco minutos todos os dias em sua vida financeira. "A planilha é um dos itens fundamentais. À medida que ela ficar mais detalhada, você percebe os meandros dos gastos", ressalta.
Conheça sua situação
A partir das anotações, será possível perceber em que setores estão os principais "gargalos" de dinheiro. O vilão pode estar tanto nas despesas fixas, como a conta de luz excessiva, quanto nos gastos "extras". Segundo Conrado Navarro, caso o item "diversos" consuma uma fatia maior do que 30% do orçamento, é a hora de acender a luz amarela.
"Muitas vezes muito dinheiro vai no dia-a-dia, e a pessoa não sabe. Por isso é preciso definir uma categoria clara para cada gasto", ressalta o consultor, que também é um dos fundadores do blog Dinheirama, que discute o uso consciente do dinheiro.
Economizar nas contas de casa, à medida que a economia brasileira se expande, começa a ficar mais fácil. Além das medidas de educação para o consumo (banhos mais curtos, desligar os aparelhos da tomada e apagar as luzes em cômodos vazios), o aumento da concorrência em diferentes setores permite que o consumidor simplesmente mude de fornecedor caso o custo-benefício não lhe satisfaça.
Esqueça a fidelidade
Isso vale para os mais diversos setores: conta bancária, operadora de TV a cabo, fornecedor de serviço de internet e telefone. "É bom prestar atenção às multas de contratos dos 'combos' de serviço. Mas, no geral, se existe algum desconto, é bom mudar para um novo plano ou uma nova empresa. O dinheiro não precisa criar raiz", diz Navarro, autor de "Vamos falar de dinheiro?".
Outro “mito” criado no setor de serviços é a figura do “gerente amigo”. “Gerente não é amigo de ninguém, é amigo do banco, que é o empregador dele”, diz Alexandre Lignos. Por isso, o relacionamento com os produtos bancários deve seguir a recomendação válida para os outros: vale o melhor pacote pelo menor preço.
Se o cliente não conseguir negociar a isenção da tarifa de manutenção de conta bancária, a facilidade do extrato pela internet possibilita que a pessoa tenha um pacote básico de serviços. "É uma atitude inteligente", diz o economista.
Para Lignos, é melhor ter dinheiro sobrando em uma conta básica do que ficar devendo em uma com cheque especial. "É a diferença entre ter dinheiro e fingir que tem", ressalta Lignos. “E geralmente as pessoas percebem quem realmente tem dinheiro para gastar.”
Porém, o consultor diz que é preciso tomar cuidado ao "limpar" os gastos fixos da casa. Os serviços devem ser adequados às necessidades dos moradores. "Se você está acostumado com uma internet rápida, vive no Orkut e traz trabalho para casa, colocar uma internet discada só vai causar estresse. Neste caso, é melhor escolher um plano econômico, mas dentro das opções de velocidade rápida."
De pai para filho
Educação financeira começa em casa e, na opinião do consultor Alexandre Lignos, os filhos costumam repetir os padrões de consumo dos pais. Portanto, a fórmula do sucesso (ou do fracasso) começa em casa. Por isso, os especialistas afirmam que o dinheiro precisa ser um assunto transparente na família.
De acordo com Navarro, a melhor forma é pôr as cartas na mesa: pai e mãe precisam deixar claro qual é a quantia razoável para que toda a família tenha suas necessidades atendidas durante um mês, levando em conta a renda disponível. "É bom (o chefe de família) mostrar os gastos, fazer com que a família participe disso", ressalta.
Lignos diz que, caso os pais não queiram revelar exatamente o quanto ganham para os filhos, uma saída é fazer reuniões, deixando claro que uma situação econômica confortável pode ser alterada a qualquer momento. "É bom dizer que existe um problema na empresa, que a economia está em crise e é preciso fazer caixa. É bom pedir ajuda, ser direto e sincero", diz o economista.
Para ele, as reuniões familiares são uma forma de pai e mãe mostrarem aos filhos que um consumo descontrolado no presente pode comprometer "a mensalidade da escola, a poupança da faculdade ou a bicicleta nova de amanhã".
Iniciando uma poupança
Conseguir fechar o mês sem consumir todo o orçamento é, segundo Conrado Navarro, o pontapé inicial para o início de uma poupança. "O mínimo a ser poupado por mês é de 10% da receita líquida, sendo 30% o ideal", diz o economista.
Com uma reserva de 30% todos os meses, o investidor pode colocar 10% em uma reserva de emergência, preferencialmente na poupança, que é um investimento descomplicado e sem taxa de administração; outros 10% em investimentos de médio prazo; e mais 10% para o longo prazo, em um fundo de ações ou em um plano de previdência, por exemplo.
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