No Banco do Brasil e no Unibanco, por exemplo, o cliente que opta por pagar uma conta de consumo no cartão paga uma tarifa de 1,99% sobre o valor total da fatura. Se a conta é de R$ 1 mil, a fatura do cartão virá com o "extra" de R$ 19,99. É praticamente o mesmo impacto no bolso da multa pelo atraso da conta original (2%).
Muitos pensam que seria interessante concentrar todos os pagamentos em uma só data de pagamento. Seria uma forma de ajudar na organização do orçamento doméstico. Mas é perigoso.
Sugiro concentrar as datas de pagamento das faturas em um período pouco depois do recebimento do salário.
Ainda com o exemplo da fatura de R$ 1 mil, a prática sistemática de pagar a conta com o cartão pode custar R$ 239,88 em um ano. Quando o banco não cobra tarifa pelo serviço, a hipótese de colocar a conta de luz no cartão em um determinado mês pode até ser estudada. Mas em uma situação de emergência. E olhe lá. Por causa do perigo de faltar dinheiro para pagar o cartão depois. "Mesmo sem taxa, não acho vantagem. A fatura pode ficar muito alta e, depois, o usuário pode não conseguir pagar".
E, se não pagar, vai acabar no rotativo, enfrentando os juros mais altos do mercado. De acordo com o levantamento da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), apesar de ficar inalterada em abril, a taxa de juros dos cartões de crédito foi de 10,66% (em média, pois há casos de 13,44%).
Ainda com o exemplo da fatura de R$ 1 mil, a prática sistemática de pagar a conta com o cartão pode custar R$ 239,88 em um ano. Quando o banco não cobra tarifa pelo serviço, a hipótese de colocar a conta de luz no cartão em um determinado mês pode até ser estudada. Mas em uma situação de emergência. E olhe lá. Por causa do perigo de faltar dinheiro para pagar o cartão depois. "Mesmo sem taxa, não acho vantagem. A fatura pode ficar muito alta e, depois, o usuário pode não conseguir pagar".
E, se não pagar, vai acabar no rotativo, enfrentando os juros mais altos do mercado. De acordo com o levantamento da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), apesar de ficar inalterada em abril, a taxa de juros dos cartões de crédito foi de 10,66% (em média, pois há casos de 13,44%).
É por conta disso que o correto é o consumidor procurar sempre pagar o total da fatura. Se, por um motivo de força maior, faltar dinheiro para quitar o valor integral, então pague o máximo possível.
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