sexta-feira, 4 de maio de 2012

EMPRESAS: CUIDADO COM O SPED!!!


Atualmente o cotidiano das empresas e dos profissionais da área contábil está repleto de obrigações acessórias que têm como objetivo apresentar as formas de apuração e controle para que a Receita Federal do Brasil possa efetuar a homologação destas movimentações. E elas não são poucas.

Entre as declarações acessórias mais comuns entre as empresas estão a Dacon (Demonstrativo de Apurações de Contribuições Sociais), DCTF (Declaração de débitos e créditos tributários federais), DIPJ (Declaração de informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica) e tantas outras. Já entre as principais declarações, podemos citar a DMED (Declaração de Serviços Médicos), a DECRED (Declaração de Operações com cartão de crédito) para as operadoras de cartão e a DIMOB (Declaração de Informações sobre Atividades Imobiliárias) para atividades imobiliárias. É importante lembrar que estas declarações não são as mais importantes, mas são exclusivas de determinados setores.

São tantas obrigações a cumprir que às vezes as empresas têm grande dificuldade em organizar suas declarações para estar sempre em dia com o órgão regulador. E para melhorar o cenário, há pouco tempo, a Receita instituiu o mais completo sistema de declarações, algo que há 10 anos os empresários e contadores nem poderiam imaginar: o SPED (Sistema Público de Escrituração Digital). Tal sistema tem em níveis extremamente detalhados as operações fiscais e contábeis das empresas, permitindo a visualização em tempo real de quais são os documentos fiscais emitidos por cada contribuinte e para cada contribuinte.

O cruzamento das informações
Em 2006 a Receita apresentou sua melhor ferramenta de fiscalização: um supercomputador desenvolvido pela IBM. O mesmo foi chamado de "T-Rex" em alusão ao maior e mais agressivo ser vivo que já habitou o planeta. A máquina atua juntamente com um software desenvolvido por pesquisadores do ITA e da UNICAMP para efetuar o cruzamento de diversas declarações entregues pelos contribuintes.

"Hoje a Receita já efetua diversos cruzamentos das declarações acessórias, mas sabemos que este é apenas o início de um grande projeto de melhoria. O órgão irá trabalhar cada vez mais para desenvolver a técnica de inteligência artificial que irá extrair os dados - extremamente detalhados no projeto SPED - e efetuar uma série de combinações e cruzamentos para indicar operações consideradas de risco pelo fisco, ou seja, que podem representar possíveis fraudes fiscais", comenta Cesiro.

Carlos Henrique Costa Ribeiro, chefe do Departamento de Teoria da Computação do ITA, acrescenta que o software terá condições de aprender com o comportamento dos contribuintes para detectar possíveis irregularidades. Ao que tudo indica, estão ficando no passado os cruzamentos puros entre as declarações, onde se conferiam apenas saldos e cálculos simplificados entre as informações. "Sem dúvida estamos dando os primeiros passos para um futuro impensado aos antigos "guarda Livros", onde serão beneficiados apenas os contribuintes que apresentarem operações claras e licitas", comenta o coordenador.

Cuidados com as operações

Justamente por todos os sistemas e aparatos de fiscalização utilizados pela Receita, fica claro que o contribuinte deverá manter suas operações, seus controles internos, escriturações fiscais e contábeis de maneira muito clara e regular para poder apresentar suas informações da maneira mais clara e correta o possível, evitando problemas futuros com fiscalizações e autuações. "Para garantir o sucesso de seu negócio, é imprescindível que os fiquem atentos sobre a importância das informações fisco-contábeis.

E como nem sempre é possível manter uma equipe qualificada apenas para isso, manter uma assessoria para acompanhar as informações e preenchimento das declarações torna-se cada dia mais essencial às empresas", finaliza Cesiro.

Para auxiliar neste sentido, atualmente auxilio empresas na validação destas informações a serem apresentadas ao Fisco, a partir dos dados extraídos dos sistemas de gestão da empresa, e apresento diversos relatórios com as inconsistências, não conformidades e erros de layout por meio do cruzamento de uma série de informações, orientando a aplicação das devidas correções.
Além de validar o layout dos arquivos que serão enviados como faz o PVA, o conteúdo das informações é validado e é executado o cruzamento das movimentações fiscais e contábeis da empresa, inclusive contra outras obrigações acessórias, como: DCTF, DIPJ, PER/DCOMP, DACON

É interessante que haja precaução das empresas. Quando um desses órgãos fiscalizadores solicita os arquivos, as empresas têm pouco tempo para checar um grande volume de informações. Enviar os arquivos sem validação aumenta o risco de multas em conseqüências dos erros e/ou inconsistências não identificados previamente.

Neste trabalho, sua empresa ganha com agilidade na preparação dos arquivos a serem enviados aos órgãos fiscalizadores, e redução considerável dos riscos de penalidades e multas por entregas de arquivos sem consistência. Além é claro da correção de erros operacionais.

Caso tenham interesse em saber um pouco mais deste trabalho, fique à vontade em me contactar. Fone: 11 8268-8218.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Como não cair na Malha Fina!


A data máxima de entrega das Declarações de Imposto de Renda é 30 de abril de 2012, ou seja, faltam apenas 12 dias.

No entanto, é preciso ter cautela no preenchimento e na transmissão da Declaração. Qualquer descuido pode causar o não processamento da declaração, ficando ela retida para análise, situação essa conhecida como malha fina fiscal.

O fisco poderá intimar o contribuinte, para apresentar informações e documentos. Além disso, é aconselhável não deixar para última hora a entrega da declaração.

De qualquer forma, algumas dicas para evitar que sua declaração caia na malha:

- Movimentação Bancária elevada = As instituições financeiras informam toda a movimentação bancária à Receita Federal. Desta forma, os depósitos bancários devem ter origem justificada pelos rendimentos declarados, pela venda de bens, transferências entre contas, ou outra relação que caracterize a tramitação do dinheiro;
-Despesas com cartões de crédito = As administradoras de cartões de crédito informam anualmente todos os cartões cujos gastos foram acima de R$ 5.000,00 mensais. Neste caso a renda da pessoa deve ser suficiente para suportar tais gastos. Caso contrário, pode configurar que está omitindo informações de sua real renda;
- Variação patrimonial = O contribuinte deve observar a sua variação patrimonial, que é a relação entre a renda declarada e os gastos e investimentos efetuados. Tal variação, se negativa, certamente, será motivo de questionamento.

É isso. Mais dicas na próxima coluna.

Flávio Oliveira é reestruturador de empresas, consultor tributário e palestrante. E-mail:- flavioliveira68@gmail.com

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Supérfluo não existe


Vamos supor que você queira diminuir seus gastos mensais, seja para sanar um desequilíbrio financeiro ou simplesmente para aumentar a poupança em busca de um sonho de consumo.
É comum começar a apontar os supérfluos e excluir os focos de consumo mais corriqueiros.
Esta decisão deve ser repensada, pois raramente se percebe é que neste tipo de gasto descompromissado é que se situa a felicidade em nosso dia a dia.
Não importa se a pessoa comprou 5 blusas, ou 10 bolsas, ou viajou para um resort. Se os bens adquiridos não eram necessários, talvez o ato de consumo tenha sido fruto de uma frustração em outros aspectos da vida.
É claro que a melhor tradução da felicidade está nas grandes conquistas, como ter um filho ou quitar um imóvel próprio. Mas será que podemos desprezar a felicidade que nos traz ao comprar uma revista, ou um DVD, ou um simples saquinho de pipoca? E a felicidade de dispor parte de nosso dinheiro para ajudar alguém?
Infelizmente, estamos acostumados a valorizar outros aspectos da vida, como o padrão da nossa casa, do carro, ou da TV que está disposta na sala.
Sou defensor da idéia de trocar o carro por um mais barato, e preservar as pequenas fontes diárias de felicidade. Nestas pequenas coisas, estão presentes grandes momentos de alegria.
Pessoas mais felizes são mais alegres, dormem melhor, são mais produtivas e por que não dizer, criativas. Isso está totalmente ligado ao consumo.
Por outro lado, você conhece algum casamento que resistiu à falta de hábitos que quebrassem eventualmente sua rotina?
Poupar nos ajuda a obter conquistas. Porém antes de começar os cortes nos gastos, proponha-se a elaborar um ranking de prioridades entre seus hábitos de consumo.
A ordem desse ranking deve obedecer ao sentimento de realização pessoal que cada hábito lhe traz. Quanto maior o prazer, mais alto ele estará no ranking.
Para alguns estará no topo estará a aquisição de Revista de Variedades. Para outros, um cinema no fim de semana.
O interessante é que tendo uma idéia melhor sobre a importância de cada gasto, será mais fácil identificar o que menos contribui para o seu bem estar pessoal. Esse será o gasto a ser cortado para priorizar suas metas.

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