As
festas de final do ano nos proporcionam um forte sentimento de generosidade e
gratidão. Por causa deste sentimento que presenteamos mais, seja para tios,
sobrinhos, para o amigo secreto ou até para nós mesmos.
O
clima de final de ano também nos leva a doar mais, com caixinhas mais polpudas
para o lavador de carros, para o jornaleiro, ou mesmo para o gari que varre
nossa rua somente durante a primeira quinzena de dezembro.
É
também como conseqüência deste comportamento, prometer a nós mesmos que
realizaremos no ano novo tudo aquilo que não conseguimos nos últimos cinco
anos.
Não
importa se conseguiremos conquistar ou não o que prometemos. Perder cinco
quilos? Voltar à pós-graduação? Limpar o armário dos fundos? Bater a meta das
vendas da empresa? Parar de fumar?
Ano
após ano, planejamos, prometemos, e desistimos antes do meio do ano após
constatar nosso provável fracasso e então começamos a torcer pela chegada do
fim do ano para fazer novas promessas.
Ano
após ano, o ciclo se repete a história não muda.
Assuma
seus sonhos como projetos pessoais. Faça as contas de quanto tempo (ou
dinheiro) você precisa para concretizá-los e, aja.
Investir
assim que o dinheiro entra em sua conta é bem diferente do que simplesmente ter
intenção de poupar.
O
problema por trás do insucesso de nossas promessas é que muitas pessoas passam
a vida sonhando demais e se esquecem de agir para concretizar seus sonhos.
A
melhor maneira de prever o futuro é construí-lo. Uma construção não é feita de
sonhos e sim de projetos e de várias ações para completar as diversas fases
deles.
Por
isso, ao nos aproximarmos de mais uma virada de ano, não vou desejar que seus
sonhos se tornem realidade, e sim, que sejam realizados os planos que conduzem
aos sonhos. Que você tenha acima de tudo atitude e disciplina para torná-los
concretos.
Aproveite
o fim de ano para fazer planos. Em 2012, apenas os execute.